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Demanda continua aquecida para o mercado de motocicletas

  • luandaeditores
  • 28 de nov.
  • 2 min de leitura
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A demanda por motocicletas deve permanecer aquecida a exemplo dos últimos cinco anos. A informação é do diretor do SIMEFRE (Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários), Hilario Kobayashi. Segundo ele, a projeção de produção para 2025 é de 1.950.000 unidades, um crescimento de 11,5% em relação a 2024.

 

O resultado, embora significativo, é menor que o recorde registrado em 2011, com a produção de 2.1 milhões de unidades. A expectativa, de acordo com a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), é que a produção volte a superar 2 milhões de unidades em 2026, o que, na opinião do diretor do SIMEFRE, demonstra a resiliência do setor.

 

De janeiro a outubro, o setor registrou crescimento de 14% na relação com o mesmo período do ano passado. Modelos como a Fazer FZ25 ou Factor 150, permanecem liderando o mercado nacional, impulsionados pela demanda por mobilidade ágil, menor custo de aquisição e uso da motocicleta como ferramenta de trabalho.

 

O mercado de alta cilindrada, por sua vez, representa uma fatia menor de mercado, cerca de 2,6% da produção, mas possui um público fiel e exigente, que busca desempenho e exclusividade. Segundo o diretor do SIMEFRE, esse nicho tem se mantido estável em relação ao ano de 2024, acompanhando tendências globais e reforçando seu papel estratégico para as fabricantes, por oferecer maior valor agregado e funcionar como indutor de novas tecnologias no mercado brasileiro.

 

Quando o assunto é inovação, é impossível não falar de Inteligência Artificial. A IA começa a ser incorporada em processos de desenvolvimento e gestão, trazendo ganhos em eficiência, qualidade e inovação, inclusive em termos operacionais. A evolução desse mercado passa também pela geração de empregos.

 

Em 2025 são 20.500 empregos diretos, e até setembro, foram 1.800 novos postos de trabalho gerados pelo setor de duas rodas no ano.

 

A expectativa também é positiva nas exportações, o que para o diretor do SIMEFRE, demonstra a competitividade da indústria brasileira no mercado externo. No acumulado do ano, as exportações somaram 35.058 unidades, apresentando alta de 30,7% em comparação com o mesmo período de 2024.

 

Mas a indústria também está atenta à questão da segurança. O diretor do SIMEFRE reforça a importância de políticas públicas e soluções tecnológicas para mitigar riscos e proteger consumidores.

 

Para ele, o setor de duas rodas segue como protagonista na mobilidade brasileira, não apenas pela eficiência, mas também pelo papel relevante na inclusão socioeconômica.

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